Jair Rodrigues, Elis Regina, Gilberto Gil e Edu Lobo na "Passeata contra a guitarra elétrica" (1967).
Em 17 de julho de 1967, com o suposto objetivo de "defender o que é
nosso" contra a invasão da música estrangeira, foi organizada em SP a
"Passeata da Música Popular Brasileira", mais conhecida como: "Passeata
contra a Guitarra Elétrica".
Ícone maior do rock, a guitarra
acabou virando um símbolo da difusão da cultura norte americana na
década de 60 no Brasil. Muitos artistas, críticos musicais e até a
diretoria da TV Record, que promovia festivais de música brasileira,
identificaram na guitarra a grande vilã contra a sobrevivência da MPB.
Foi a própria emissora quem organizou a passeata, mas por trás da
iniciativa, estaria o lançamento de um novo programa de MPB – mais
agravante, a Record tinha no programa da “Jovem Guarda” uma de suas
maiores atrações, e neste, o instrumento foi largamente usado.
Chico Buarque não participou. Caetano Veloso, amigo de Gil, conta no
documentário "Uma noite em 67" que ele também não foi à passeata, mas
assistiu a tudo do Hotel Danúbio ao lado de Nara Leão.
– Acho isso muito esquisito, ele teria dito.
Nara devolveu:
– Esquisito, Caetano? Isso aí é um horror! Parece manifestação do Partido Integralista. É fascismo mesmo.
Recentemente, Caetano afirmou que a passeata foi uma “farsa do dono da
estação de TV”. No documentário citado, diversos músicos afirmam que a
passeata contra a guitarra elétrica se revela hoje um movimento
infantil, bobalhão, ou mesmo "idiota", como definiu Sérgio Cabral. Mas
fato é que, naquele momento o movimento conseguiu reunir e mobilizar um
bom n° de artistas e populares.
Texto de Rafael Gota
Administração Imagens Históricas
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Jair Rodrigues, Elis Regina, Gilberto Gil e Edu Lobo na "Passeata contra a guitarra elétrica" (1967).
Em 17 de julho de 1967, com o suposto objetivo de "defender o que é nosso" contra a invasão da música estrangeira, foi organizada em SP a "Passeata da Música Popular Brasileira", mais conhecida como: "Passeata contra a Guitarra Elétrica".
Ícone maior do rock, a guitarra acabou virando um símbolo da difusão da cultura norte americana na década de 60 no Brasil. Muitos artistas, críticos musicais e até a diretoria da TV Record, que promovia festivais de música brasileira, identificaram na guitarra a grande vilã contra a sobrevivência da MPB. Foi a própria emissora quem organizou a passeata, mas por trás da iniciativa, estaria o lançamento de um novo programa de MPB – mais agravante, a Record tinha no programa da “Jovem Guarda” uma de suas maiores atrações, e neste, o instrumento foi largamente usado.
Chico Buarque não participou. Caetano Veloso, amigo de Gil, conta no documentário "Uma noite em 67" que ele também não foi à passeata, mas assistiu a tudo do Hotel Danúbio ao lado de Nara Leão.
– Acho isso muito esquisito, ele teria dito.
Nara devolveu:
– Esquisito, Caetano? Isso aí é um horror! Parece manifestação do Partido Integralista. É fascismo mesmo.
Recentemente, Caetano afirmou que a passeata foi uma “farsa do dono da estação de TV”. No documentário citado, diversos músicos afirmam que a passeata contra a guitarra elétrica se revela hoje um movimento infantil, bobalhão, ou mesmo "idiota", como definiu Sérgio Cabral. Mas fato é que, naquele momento o movimento conseguiu reunir e mobilizar um bom n° de artistas e populares.
Texto de Rafael Gota
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Em 17 de julho de 1967, com o suposto objetivo de "defender o que é nosso" contra a invasão da música estrangeira, foi organizada em SP a "Passeata da Música Popular Brasileira", mais conhecida como: "Passeata contra a Guitarra Elétrica".
Ícone maior do rock, a guitarra acabou virando um símbolo da difusão da cultura norte americana na década de 60 no Brasil. Muitos artistas, críticos musicais e até a diretoria da TV Record, que promovia festivais de música brasileira, identificaram na guitarra a grande vilã contra a sobrevivência da MPB. Foi a própria emissora quem organizou a passeata, mas por trás da iniciativa, estaria o lançamento de um novo programa de MPB – mais agravante, a Record tinha no programa da “Jovem Guarda” uma de suas maiores atrações, e neste, o instrumento foi largamente usado.
Chico Buarque não participou. Caetano Veloso, amigo de Gil, conta no documentário "Uma noite em 67" que ele também não foi à passeata, mas assistiu a tudo do Hotel Danúbio ao lado de Nara Leão.
– Acho isso muito esquisito, ele teria dito.
Nara devolveu:
– Esquisito, Caetano? Isso aí é um horror! Parece manifestação do Partido Integralista. É fascismo mesmo.
Recentemente, Caetano afirmou que a passeata foi uma “farsa do dono da estação de TV”. No documentário citado, diversos músicos afirmam que a passeata contra a guitarra elétrica se revela hoje um movimento infantil, bobalhão, ou mesmo "idiota", como definiu Sérgio Cabral. Mas fato é que, naquele momento o movimento conseguiu reunir e mobilizar um bom n° de artistas e populares.
Texto de Rafael Gota
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