Rapaz de 24 anos se arrastou até a margem de rodovia em Sorocaba e foi visto por caminhoneiro, que chamou o Samu
SOROCABA
- O garçom Ângelo Márcio Soares Nascimento, de 24 anos, caiu de uma
ponte com o carro e ficou 18 horas à espera de socorro, preso no
interior do veículo, em Sorocaba. O rapaz, que viajava sozinho, se
acidentou por volta das 15 horas de domingo e só foi socorrido na manhã
desta segunda-feira, 27, depois de conseguir sair do carro e se arrastar
até a margem da rodovia. Ele foi socorrido por um caminhoneiro que
acionou o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). Com suspeita
de fratura na perna e em um dos pés, o garçom foi levado para o
pronto-socorro do Hospital Regional e submetido a exames, mas passa bem.
Nascimento dirigia um automóvel Parati pela vicinal que liga Sorocaba a Iperó, quando perdeu o controle do veículo na entrada de uma ponte e caiu na margem do córrego Itanguá. O carro ficou enroscado no barranco, na beira da água. Na queda, ele bateu a cabeça e desmaiou. "Quando acordei já era noite e, apesar da dor, gritei com todas as forças, mas ninguém apareceu." Sem conseguir se movimentar ou achar o celular para pedir ajuda, ele decidiu se acalmar e esperar o dia amanhecer. Como chovia, seu medo era que o córrego se enchesse e arrastasse o veículo. Quando clareou, ele voltou a gritar por socorro, mas não era ouvido. O rapaz chegou a arremessar o sapato e outros objetos em direção à pista para chamar a atenção, mas foi em vão.
Num esforço, conseguiu sair do carro e se arrastou pelo barranco, até chegar à beira do asfalto. O primeiro a parar foi um caminhoneiro. Com um princípio de hipotermia, pois estava sem camisa, o rapaz foi envolvido numa manta térmica e recebeu os primeiros socorros na viatura do Samu. Seu primeiro pedido foi para que avisassem sua família. "Estou bem e feliz por estar vivo", disse aos socorristas.
Nascimento dirigia um automóvel Parati pela vicinal que liga Sorocaba a Iperó, quando perdeu o controle do veículo na entrada de uma ponte e caiu na margem do córrego Itanguá. O carro ficou enroscado no barranco, na beira da água. Na queda, ele bateu a cabeça e desmaiou. "Quando acordei já era noite e, apesar da dor, gritei com todas as forças, mas ninguém apareceu." Sem conseguir se movimentar ou achar o celular para pedir ajuda, ele decidiu se acalmar e esperar o dia amanhecer. Como chovia, seu medo era que o córrego se enchesse e arrastasse o veículo. Quando clareou, ele voltou a gritar por socorro, mas não era ouvido. O rapaz chegou a arremessar o sapato e outros objetos em direção à pista para chamar a atenção, mas foi em vão.
Num esforço, conseguiu sair do carro e se arrastou pelo barranco, até chegar à beira do asfalto. O primeiro a parar foi um caminhoneiro. Com um princípio de hipotermia, pois estava sem camisa, o rapaz foi envolvido numa manta térmica e recebeu os primeiros socorros na viatura do Samu. Seu primeiro pedido foi para que avisassem sua família. "Estou bem e feliz por estar vivo", disse aos socorristas.
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