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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Acusado de estupro na Uerj foi surrado por estudantes

Universidade informa, em nota, que jovem foi afastado das aulas e poderá ser expulso, se a polícia comprovar autoria do crime

Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na UERJ, no Rio de Janeiro
Estudantes antes do início da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na UERJ, no Rio de Janeiro (Marcos Michael)
Uma nota divulgada hoje pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) informa que foi identificado o estudante suspeito de ter estuprado uma universitária no estacionamento do campus Maracanã na noite do dia 11 de maio. O estudante, segundo a universidade, foi surrado por um grupo de estudantes. A nota é assinada pelo reitor, Ricardo Vieiralves. A Uerj usa o termo "linchamento" na nota, e afirma que o episódio ocorreu após a festa de recepção de calouros, no campus do Maracanã - o principal da universidade. Segundo testemunhas, a vítima se envolveu com o agressor durante a comemoração e, depois, "ficou" com uma mulher, o que teria motivado a ira do estudante.
De acordo com os relatos, depois de ter visto a jovem com outra mulher, o agressor seguiu a vítima e a estuprou. No momento da violação, ele teria dito que a jovem "aprenderia a gostar de homem".  A reitoria da universidade diz ainda, na nota, a decisão de “suspender o estudante acusado do estupro até a apuração do fato”.  Se comprovada a autoria do crime, ele serpa "desligado sumariamente da universidade”.
Sobre Palavras: É certo falar em linchamento quando a vítima não morre?
A Uerj instaurou uma sindicância para apurar os dois crimes - de estupro e agressão. Uma comissão formada exclusivamente por mulheres terá que apresentar uma conclusão em 30 dias.
Na esfera criminal, o estupro está sendo investigado pela 18º DP (Praça da Bandeira), que ouviu testemunhas e pretende chamar a vítima e o acusado de  ter praticado o estupro para prestarem depoimento. O delegado Fábio Barucke não quis comentar o caso, mas informou que solicitou  imagens das câmeras de segurança do campus, do estacionamento e de áreas próximas para tentar identificar o criminoso.
Com a notícia do estupro e da agressão coletiva contra o estudante suspeito, a universidade proibiu a realização de festas no campus. Ricardo Vieiralves manifestou, no texto, "profunda tristeza e pesar” pelos “atos de barbárie cometidos por estudantes da Uerj”. “Atos de violência contra mulheres, linchamentos, racismo e homofobia não são toleráveis nem podem ter qualquer espécie de complacência ou de justificativa”, advertiu o reitor.
O caso é o mais recente de uma sequência de crimes sexuais que tem assustado os cariocas. Entre os estupros ocorridos no Rio, está o da estudante americana violentada oito vezes dentro de uma van, por três homens, no dia 30 de março. No dia 17 de abril, uma garota de 14 anos foi estuprada no Leblon, na Zona Sul, no fim da tarde. Em 3 de maio, uma mulher foi estuprada dentro de um ônibus que atravessava a avenida Brasil, uma das principais vias expressas do Rio de Janeiro. A mulher foi estuprada, diante dos demais passageiros, com uma arma dentro de sua boca.

Os crimes de estupro que chocaram o Brasil

Maníaco do Parque

Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque, matou sete mulheres por estrangulamento depois de estuprá-las, em 1998, em São Paulo. Em nove meses cometendo crimes, o Maníaco do Parque se transformou no serial killer de maior fama do Brasil. Muitas vezes ele usou como chamariz a proposta de fotografar ensaios de mulheres para levá-las à mata do Parque do Estado de São Paulo. Quando conseguia, espancava e estuprava a vítima e, em seguida, estrangulava até a morte. Após um interrogatório de três dias, o Maníaco do Parque confessou ter matado dez mulheres

Monstro da Ceasa

André Barbosa atuou em Belém, no Pará, entre os anos de 2006 e 2007, estuprando e matando três meninos entre 14 e 15 anos. José Raimundo de Oliveira, de 15 anos, foi a primeira vítima do Monstro da Ceasa. O corpo foi encontrado em decomposição, no ano de 2006. A segunda vítima foi Adriano Martins, de 14 anos, cujo corpo foi encontrado na mata perto da Ceasa, onde são armazenados alimentos. O terceiro alvo de André foi Ruan Sacramento, de 14 anos. Um menino de 11 anos chegou a ser levado à mata da Ceasa pelo maníaco, mas conseguiu fugir e denunciar. Depois de quatro dias, o criminoso foi preso.

Maníaco da Lanterna

Pelo hábito de iluminar as matas onde estuprava as vítimas, Cláudio de Souza, ficou conhecido como Maníaco da Lanterna. Cláudio atuava em Alta Floresta, no Mato Grosso, e praticou os crimes de 2001 a 2005. O maníaco costumava andar à noite por pequenas estradas que passavam pelas matas da cidade. Cláudio, também conhecido por Peninha, ficava à espreita de um pedestre. Quando avistava alguém, violentava as mulheres e matava. O maníaco foi preso em 2002, mas fugiu em 2005. Nos três anos em que ficou foragido, cometeu três assassinatos. Voltou a ser preso e confessou os crimes.

Maníaco de Guarulhos

Leandro Basílio Rodrigues, conhecido como Maníaco de Guarulhos, fez 20 vítimas. Todas tinham o mesmo perfil: mulheres perto dos 20 anos, magras, com altura de aproximadamente 1,60 metro. Leandro, depois, confessou que estrangulava as mulheres, conferia se estavam mortas chutando sua cabeça e estuprava. O maníaco era usuário de crack e os ataques aconteciam perto de pontos de tráfico de droga.

Maníaco de Contagem

Marcos Antunes Trigueiro estuprou e matou cinco mulheres entre os anos de 2009 e 2010, em Contagem e Belo Horizonte. Depois da detenção, Marcos, conhecido como maníaco de Contagem, confessou os crimes. Na ocasião, três mulheres confessaram o crime.





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