SEJA BEM-VINDO

Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena,
Acreditar nos sonhos que se tem,
Ou que seus planos nunca vão dar certo,
Ou que você nunca vai ser alguém...
(MAIS UMA VEZ-LEGIÃO URBANA)

segunda-feira, 29 de abril de 2013


O maior suicídio coletivo da história: 918 mortos.

Jim Jones conquistou uma legião de seguidores ao criar a seita estadunidense e igreja "Templo dos Povos". Também ficou conhecido mundialmente, em 18 de novembro de 1978, como mentor do maior suicídio em massa, com 918 mortos por envenenamento.

A história de sua igreja começa em 1954, quando Jones criou a Peoples Temple Christian Church Full Gospel (Templo dos Povos). Sua seita crescia cada vez mais e Jones até cogitou trazê-la para o Brasil no período em que aqui fixou moradia. Contudo, por causa de conflitos internos de sua igreja em Indiana, o pastor regressou aos EUA, passando, no caminho, pela então colônia britânica da Guiana.

Após denúncias motivadas pela deserção de oito jovens membros da igreja em 1973, o grupo dirigente do Templo se fechou em torno de Jones e sua liderança pessoal. A partir de então, relatos de ex-membros registram planos e simulações de suicídio coletivo, entre outros relatos de tentativas de estupros por parte de Jim Jones.

Finalmente, em 1974, Jones comprou um pedaço de terra na Guiana e resolveu criar Jonestown, levando diversos seguidores de sua seita junto. Porém, as denúncias contra o pastor aumentavam cada vez mais e, dessa vez, incluíam acusações de sequestro de crianças, filhos de ex-integrantes que haviam abandonado o templo.

Depois de inúmeros apelos de pais que acusavam Jones de sequestrar seus filhos, em novembro de 1978, o Congresso dos Estados Unidos autorizou uma viagem de Leo Ryan, congressista democrata, para a Guiana, com a assistência de repórteres da NBC, para investigar as acusações de sequestro movidas contra Jones, bem como informações de que os membros da comunidade em Jonestown viviam miseravelmente.

Ao chegar em Jonestown, Ryan foi recebido muito bem pela comunidade e proferiu cometários positivos sobre a seita. Entretanto, no dia seguinte, quando sua comitiva planejava regressar aos EUA, alguns seguidores de Jim Jones resolveram que voltariam juntos do político. Essa atitude, caracterizada pelo pastor como traição, criou um clima de tensão e, ao se direcionarem a pista de decolagem, a comitiva de segurança de Jim Jones alvejou o avião, matando Leo Ryan, mais 3 repórteres da NBC e uma ex-seguidora. Foi a única vez em que um congressista dos Estados Unidos foi assassinado no cumprimento do dever.

Assim que chegou a notícia da morte de Ryan, à noite, Jones pôs em prática o suicídio em massa de toda a comunidade de Jonestown, para o qual já havia feito treinamento anteriormente (embora tenha dito que o veneno não era real) em reuniões chamadas de “noites brancas”. Os membros da comunidade foram induzidos a beber um composto líquido (na forma de suco de sabor uva), contendo potássio, cloreto de cianeto e substâncias sedativas.

Foram 918 mortos, incluindo mais de 270 crianças.

Talita Lopes Cavalcante
Administração Imagens Históricas
O maior suicídio coletivo da história: 918 mortos.

Jim Jones conquistou uma legião de seguidores ao criar a seita estadunidense e igreja "Templo dos Povos". Também ficou conhecido mundialmente, em 18 de novembro de 1978, como mentor do maior suicídio em massa, com 918 mortos por envenenamento.

A história de sua igreja começa em 1954, quando Jones criou a Peoples Temple Christian Church Full Gospel (Templo dos Povos). Sua seita crescia cada vez mais e Jones até cogitou trazê-la para o Brasil no período em que aqui fixou moradia. Contudo, por causa de conflitos internos de sua igreja em Indiana, o pastor regressou aos EUA, passando, no caminho, pela então colônia britânica da Guiana.

Após denúncias motivadas pela deserção de oito jovens membros da igreja em 1973, o grupo dirigente do Templo se fechou em torno de Jones e sua liderança pessoal. A partir de então, relatos de ex-membros registram planos e simulações de suicídio coletivo, entre outros relatos de tentativas de estupros por parte de Jim Jones.

Finalmente, em 1974, Jones comprou um pedaço de terra na Guiana e resolveu criar Jonestown, levando diversos seguidores de sua seita junto. Porém, as denúncias contra o pastor aumentavam cada vez mais e, dessa vez, incluíam acusações de sequestro de crianças, filhos de ex-integrantes que haviam abandonado o templo. 

Depois de inúmeros apelos de pais que acusavam Jones de sequestrar seus filhos, em novembro de 1978, o Congresso dos Estados Unidos autorizou uma viagem de Leo Ryan, congressista democrata, para a Guiana, com a assistência de repórteres da NBC, para investigar as acusações de sequestro movidas contra Jones, bem como informações de que os membros da comunidade em Jonestown viviam miseravelmente.

Ao chegar em Jonestown, Ryan foi recebido muito bem pela comunidade e proferiu cometários positivos sobre a seita. Entretanto, no dia seguinte, quando sua comitiva planejava regressar aos EUA, alguns seguidores de Jim Jones resolveram que voltariam juntos do político. Essa atitude, caracterizada pelo pastor como traição, criou um clima de tensão e, ao se direcionarem a pista de decolagem, a comitiva de segurança de Jim Jones alvejou o avião, matando Leo Ryan, mais 3 repórteres da NBC e uma ex-seguidora. Foi a única vez em que um congressista dos Estados Unidos foi assassinado no cumprimento do dever.

Assim que chegou a notícia da morte de Ryan, à noite, Jones pôs em prática o suicídio em massa de toda a comunidade de Jonestown, para o qual já havia feito treinamento anteriormente (embora tenha dito que o veneno não era real) em reuniões chamadas de “noites brancas”. Os membros da comunidade foram induzidos a beber um composto líquido (na forma de suco de sabor uva), contendo potássio, cloreto de cianeto e substâncias sedativas.

Foram 918 mortos, incluindo mais de 270 crianças.

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Administração Imagens Históricas

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