Um homem estava sentado ao lado do caixão de sua companheira da vida inteira, triste e amargurado. De repente viu passar à sua frente um desfile de formas belas e brilhantes, leves, de lábios rosados e olhos claros de alegria.
- Quem são vocês belas criaturas? – perguntou ele.
E elas responderam: - Somos as palavras que você poderia ter dito a ela.
- Ah, fiquem comigo! – implorou o homem.
– Suas belas formas são como um punhal me cortando o coração, mas mesmo assim fiquem comigo, pois ela está fria e muda e estou sozinho, não tenho mais ninguém.
Elas responderam: - Não, não podemos ficar, porque não temos existência. Somos apenas a luz que jamais brilhou.
E foram embora.
O homem continuou amargurado.
De repente viu se erguer entre ele e o caixão um bando de formas terríveis, pálidas, de lábios brancos e olhos de fogo. O homem estremeceu.
- Quem são vocês, formas horrendas? – perguntou ele.
E elas responderam. - Somos as palavras que ela ouviu de você.
O homem gritou, aterrado: - Saiam daqui, me deixem só! Melhor a solidão do que a sua companhia!
Mas elas se sentaram em silêncio, fixaram os olhos no homem e permaneceram com ele para sempre.
Por isso, cuide das palavras externadas.
Elas são eternas!
Não há como alterá-las, nem diante da morte!
Pense bem no que fala.
De repente viu se erguer entre ele e o caixão um bando de formas terríveis, pálidas, de lábios brancos e olhos de fogo. O homem estremeceu.
- Quem são vocês, formas horrendas? – perguntou ele.
E elas responderam. - Somos as palavras que ela ouviu de você.
O homem gritou, aterrado: - Saiam daqui, me deixem só! Melhor a solidão do que a sua companhia!
Mas elas se sentaram em silêncio, fixaram os olhos no homem e permaneceram com ele para sempre.
Por isso, cuide das palavras externadas.
Elas são eternas!
Não há como alterá-las, nem diante da morte!
Pense bem no que fala.
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